Um poema atemporal ultrapassa o tempo
Meu sonho por ti são rimas de fragmentos
Conheço o que me traz cólera ou alento
Caminho entre o ópio e o tormento
No meu epitáfio quero a palavra desamor
No palácio do teu corpo vi outras sementes
Quantas pontadas de fé moveram minha dor
Tantas lamúrias por ti e todas indiferentes
Meu suicídio será minha derradeira epifania
Liberto-me de ti e de minha agonia
Te amar em segredo foi meu ácido
Vivi ávido, morro plácido